Por Lucas Borba Consultoria: Vanessa Delfino Recentemente, o termo “narrativa textão” vem se popularizando para falarmos de um tipo específico de subtexto presente em um filme, uma série ou afins quanto ao Storytelling. Via de regra, “narrativas textão” apresentam, em primeira instância, um conteúdo de fácil percepção, explícito - aquele bem óbvio e exposto claramente nas linhas gerais de introdução, desenvolvimento e conclusão da trama -, e outra camada mais profunda e implícita, que traz em seu subtexto alguma crítica social ou reflexão velada e eventualmente possibilita que a mesma história seja interpretada de formas diferentes. Narrativas assim são as minhas prediletas, não apenas porque permitem uma união plena entre o entretenimento e a cultura – a arte, creio eu, em seu maior potencial -, mas porque nesse processo ampliam o escopo do público passível de ser impactado pela obra e facilitam a comunhão e a troca de conhecimentos entre pessoas de perfil e realidades distintas